Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Lasaretto, Lucilaine Nunes [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/90242
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Resumo: |
Este trabalho teve como objetivo analisar etnograficamente as vivências das tribos de adolescentes infratores que cumpriam medidas sócioeducativas na Cidade de São Carlos - SP, nos anos de 2006 e 2007, a partir de suas faces oficial e oficiosa, tendo como referencial teórico-metodológico a sócio-antropológia do cotidiano de Michel Maffesoli, que indica o fim do individualismo na sociedade pós-moderna, ao dar espaço ao tribalismo, à vivência grupal, em que uma pessoa só existe em relação com o outro. Vivemos num tempo de tribos, segundo as luzes e sombras que rodeiam a existência. Como modo de reconhecimento do dia a dia de algumas tribos de adolescentes, voltamos nossos olhares para o NAI – Núcleo de Atendimento Integrado - e para o Programa de Semiliberdade, ambos implantados segundo o que preconiza o ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente -, enquanto parte das Medidas Sócioeducativas em vigor na cidade de São Carlos, no período em que esse estudo foi realizado, voltando-se para tais instituições na medida em que, como diferencial da contemporaneidade, reconheciam o adolescente, autor de ato infracional, como pessoa portadora de direitos e deveres. Pesquisando a cultura dos adolescentes infratores, verifica-se as interfaces do ato infracional com o cotidiano, a cultura e o processo educativo. Tal pesquisa se justifica em vista da complexidade própria das novas demandas da educação e da necessidade de se dar voz aos adolescentes que vivem à margem do social, mas que, na multiplicidade de fenômenos que os rodeiam, perpassam pelos universos da angústia e do reencantamento pela vida, a partir de estratégias próprias que em suas ambigüidades envolvem tanto atos de violência social quanto de profunda solidariedade grupal. |