Sistemática de Piabina Reinhardt, 1867 (Ostariophysi: Characidae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Santos, Ana Cláudia dos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/136484
Resumo: A sistemática de Piabina Reinhardt, 1867 tem sido questionada recentemente. Espécies novas e possíveis sinônimos (e.g., Astyanax paranahybae) foram sugeridos para o gênero e a espécie-tipo, Piabina argentea, foi considerada recentemente um complexo de espécies. Diante dessas hipóteses realizamos uma revisão sistemática, incluindo análises taxonômica, filogenética e discriminante, compreendendo as espécies válidas e as supostamente novas (Capítulo I). Foi possível reconhecer quatro morfotipos intraespecíficos com base em caracteres morfológicos [Piabina argentea sensu stricto, Piabina sp. A (sensu Cardoso), Piabina sp. ‘nordeste’ e Piabina sp. ‘tiete’]. No entanto, observou-se elevada sobreposição nos caracteres morfológicos entre os morfotipos, corroborado pela análise discriminante (DAPC). Caracteres filogenéticos homoplásticos foram recobrados para as espécies e morfotipos de Piabina, encontrados em politomia no gênero. A sobreposição de caracteres morfológicos e a ausência de caracteres filogenéticos robustos às espécies e aos morfotipos impossibilitam o reconhecimento inequívoco destes como unidades biológicas distintas. Assim, Piabina é considerada um gênero monotípico, com P. anhembi e Astyanax paranahybae como sinônimos juniores de P. argentea. Piabina argentea é semelhante a outros Stevardiinae, principalmente algumas espécies de Bryconamericus e Creagrutus. Equívocos na identificação da espécie em coleções científicas motivaram a elaboração de uma chave para identificação de Stevardiinae da bacia do alto rio Paraná. A chave, que inclui 15 espécies de estevardiíneos, é uma ferramenta útil à identificação correta das espécies, especialmente as relacionadas filogeneticamente à P. argentea (Capítulo II).