Evolução da obesidade da infância até a vida adulta entre mulheres da fila de espera para a cirurgia bariátrica pelo sistema único de saúde

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Souza, Noa Pereira Prada de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/95196
Resumo: Apesar de muito estudada, a obesidade continua um tema que requer ainda muitos estudos. Ao classificá-la entre os distúrbios psicossomáticos, abre-se um vasto campo de exploração no sentido de entendê-la como um problema de saúde pública fortemente influenciado pelo meio e pela forma com que o sujeito interage com seu ambiente. O objetivo do trabalho foi caracterizar, a partir de relatos sobre a alimentação, os hábitos de vida, a idade de início e a evolução da obesidade entre mulheres adultas da fila de espera para o tratamento cirúrgico da obesidade pelo Sistema Único de Saúde. Participaram do estudo 35 mulheres com idade média de 39,511,7, variando de 21 a 67 anos, e índice de massa corporal (IMC, em Kg/m2) entre 36,1 e 60,1 kg ∕ m2, recrutadas na Clínica Bariátrica de Piracicaba – SP. Para efeito de análise, as mulheres foram agrupadas segundo o período de início da obesidade: 0 ┤10 anos, 10 ┤20 anos, 20 ┤30 anos e >30 anos. O perfil das candidatas, em termos de massa corporal, tempo de espera na fila para a cirurgia bariátrica, informações pessoais, prevalência de comorbidezes, limitações físicas para execução de tarefas da vida diária, bem como as razões para a procura da cirurgia, foram obtidos a partir de um formulário. A história de vida relativa à alimentação, a atividades físicas e de lazer e a tratamentos realizados para perda ponderal foi levantada com auxílio de instrumento de avaliação cronológica dos eventos, “Linha do tempo”, criado para esse fim. A estimativa e a avaliação da adequação do consumo alimentar atual foram realizadas a partir dos dados obtidos em três recordatórios de 24 horas (R24h). Quanto às experiências de vida, não foram percebidas diferenças marcantes entre as mulheres, quando confrontadas conforme o período de início da obesidade. O ambiente obesogênico...