Morfo-anatomia da flor do cacto epífito Schlumbergera truncata (Haw.) Moran (Rhipsalidae: Cactaceae), com ênfase na ontogenia do nectário floral.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Apolonio, Veronica Rubim
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/238850
Resumo: Schlumbergera é um gênero composto por seis espécies de cactos epífitos, nativo do sudeste brasileiro. Possui interesse ornamental e por esta razão é cultivada em muitas partes do mundo. As flores de Schlumbergera truncata são adaptadas à ornitofilia e possuem nectários de morfologia conspícua dentro da família. Buxbaum descreveu três tipos morfológicos de nectários para Cactaceae, sendo (1) em fenda, (2) em disco (anelar) e (3) em câmara. Há apenas dois trabalhos relacionados à arquitetura do nectário floral de Schlumbergera e nenhum deles é conclusivo sobre a sua natureza. Neste trabalho buscou-se estudar a morfologia floral enfatizando a ontogenia do nectário em S. truncata. Para tal, usamos técnicas de histologia vegetal e imagens de microscopia eletrônica de varredura, desde os estágios iniciais de desenvolvimento até a antese. O nectário se forma a partir de células meristemáticas, no tubo floral, entre o primeiro ciclo de estames e a base do estilete. A cobertura sobre o nectário, que o torna excêntrico, é formada por apêndices encontrados na base do filete, que também têm origem no tubo floral. O nectário com a estrutura de cobertura evita que a água do néctar evapore para o ambiente, fazendo com que o néctar fique menos viscoso por mais tempo. Estudos com beija-flores apontam que esses animais preferem estas configurações de néctar. Além das novidades ontogenéticas, as informações presentes neste trabalho contribuem para elucidar outros estudos morfológicos e sistemáticos dentro de Rhipsalideae.