Indicadores de contaminação microbiológica e pesquisa de marcadores de virulência de enteropatógenos de animais domésticos, identificadores no solo/areia de parques e praças de recreação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Fernandes, Marta Catarina [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/98344
Resumo: O presente estudo avaliou os riscos de contaminação microbiológica por Rhodococcus equi, Escherichia coli, Salmonella sp., Toxoplasma gondii, Toxocara sp., Coronavírus e Rotavírus, na areia de cinco praças públicas e cinco parques privados, em Botucatu, SP, ao longo das quatro estações do ano, entre 2008 a 2009. De 200 amostras avaliadas, foram isoladas 23 (11,5%) linhagens de R. equi, das quais 13% de praças públicas e 10% de parques privados. As linhagens foram avaliadas quanto à virulência plasmidial e classificadas como avirulentas. Foram isoladas 63 (31,5%) linhagens de E. coli, das quais 34% de praças públicas e 29% de parques privados. Dentre os marcadores de virulência de E. coli foram encontrados os genes eae, bfp, saa, iucD, papGI, sfa e hly. As contagens de coliformes totais e E. coli atingiram níveis de até 103 UFC/g de areia. Houve diferença estatística (P<0,05) na contagem de E. coli entre os meses de colheita, com maiores valores nos meses de verão e outono. Foram encontrados ovos de Toxocara sp. em três locais, dois públicos e um privado somente no período de inverno. Coronavírus foi identificado somente em uma amostra de praça pública. A presença de enteropatógenos de potencial zoonótico na areia de parques de recreação pública e privada indica a necessidade de cuidados para a melhoria das condições sanitárias do ambiente destes locais, com intuito de reduzir os riscos da transmissão de doenças veiculadas pelas fezes de animais para os humanos, especialmente crianças.