Avaliação da qualidade de vida de idosos participantes e não participantes de grupo de convívio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Macedo, Daniela Cristina [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/137987
Resumo: O envelhecimento da população tem se tornando um dos maiores desafios das últimas décadas, principalmente no que diz respeito à saúde pública. No Brasil, é um fenômeno recente o crescimento dos índices da população acima dos 60 anos e está fortemente relacionado à melhoria da qualidade de vida. O presente estudo tem como objetivo avaliar a qualidade de vida de idosos participantes e não participantes em grupos de convivência no município de Barão de Antonina, São Paulo. Trata-se de um estudo transversal do tipo observacional, realizado com 130 idosos. Para a coleta de dados utilizou-se um questionário dados sócio-demográficos e a segunda parte foi construído com base na escala de Flanagan para a avaliação da qualidade de vida dos entrevistados. Resultados: Dos 130 idosos entrevistados, a idade média foi de 71,26 anos para o grupo dos não participantes e 69,49 anos para os participantes, a maioria para os dois grupos era do sexo feminino (64,62%), casados (62,31%), a escolaridade para os dois grupos predominou de 1 a 4 anos (65,38%), 80% eram aposentados e 71,54% tinham renda até um salário mínimo. A utilização da escala de Flanagan apresentou um valor de αde Cronbach de 0, 767 para o total da amostra, em comparação entre os grupos o coeficiente αde Cronbach foi maior para o grupo dos não participantes 0,751 e para os participantes o mesmo coeficiente obtido foi de 0,609. Esses resultados demonstram a eficiência do instrumento . A média dos escores obtidos através da aplicação da escala de Flanagan foi de 70,64 (desvio padrão de 13,83) para o grupo dos não participantes, enquanto que o grupo dos participantes a média do escore foi maior 86,54 (desvio padrão de 10,07) Já se ao traçar a análise comparativa entre o grupo de participantes e não participantes sobre qualidade de vida utilizando-se da Escala de Qualidade de Vida de Flanagan, o grupo dos não participantes revelou escores menores em itens da escala. Espera-se que com este estudo possa se reforçar a importância da estratégia de grupos de convivência na promoção de um envelhecimento ativo e direcionar estratégias das políticas públicas no fortalecimento dessa prática.