Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Silva, Bruna Lourenço da [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/94793
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Resumo: |
Os alimentos minimamente processados surgiram como uma interessante alternativa para o consumidor que procura por produtos de boa qualidade, saudáveis e de fácil preparo e consumo. No entanto, micro-organismos patogênicos podem estar presentes desde a produção ou serem introduzidos através de equipamentos e utensílios mal higienizados ou pela manipulação inadequada. Sendo assim, o objetivo desse trabalho foi a avaliação microbiológica de hortaliças, legumes e frutas minimamente processados, em relação aos parâmetros microbiológicos descritos na legislação brasileira, que permite até 102/g de coliformes termotolerantes para hortaliças e até 5 x 102/g, para frutas, na ausência de Salmonella em 25 gramas do produto. Entretanto, a legislação não contempla a pesquisa de Staphylococcus aureus, bactéria potencialmente produtora de enterotoxinas, cujo habitat é a mucosa nasal e que pode ser transmitida aos alimentos pela intensa manipulação. Dentro do mesmo gênero, existem as espécies de estafilococos coagulase negativa (ECN), que apresentam grande potencial patogênico, por possuírem os mesmos genes para a produção de enterotoxinas, encontrados em S. aureus. Assim, o trabalho também objetivou o isolamento dessas bactérias, a pesquisa dos genes que codificam a produção de enterotoxinas clássicas e biofilme e, a partir da presença dos genes, foi pesquisada a produção in vitro desses fatores. A produção de biofilme foi verificada em plástico, aço inoxidável e vidro. Foram analisadas 200 amostras, e nenhuma apresentou contaminação por Salmonella, mas 157 (78,5%) estavam fora dos limites aceitáveis em relação à quantidade de coliformes termotolerantes. Em relação aos estafilococos, 50 amostras (25%) apresentaram contaminação por ECN e 7 (3,5%), por estafilococos coagulase... |