Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Lopes, Tairine Zara |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/191069
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Resumo: |
O carcinoma renal ou carcinoma de células renais (CCR) é o tipo mais comum de câncer de rim, correspondendo ao décimo quarto tipo de câncer mais prevalente no mundo. Apesar de perfazer cerca de 2-3% de todos os tipos de tumores, este tipo de câncer é de caráter altamente agressivo sendo considerada a lesão maligna urológica mais letal e com índices de mortalidade crescentes. O aumento da incidência vem sendo observado ao longo dos anos devido aos recentes avanços da detecção precoce dos tumores renais, proporcionada através de técnicas de imagem como ultrassonografias, imagens de ressonância magnética e tomografias computadorizadas. A cirurgia constitui a base de tratamento, porém as taxas de recidivas são muito altas, além disso, os tratamentos sistêmicos como a quimioterapia e imunoterapia além de não serem eficazes neste tipo tumoral, induzem a efeitos colaterais severos. Dessa forma, existe uma necessidade de desenvolvimento de novas drogas e modalidades terapêuticas mais efetivas e minimamente invasivas. A berberina possui um grande espectro de aplicações clínicas, e sua atividade anticâncer já foi relatada em diversas linhagens tumorais. Sua natureza fluorescente e seu potencial fototóxico são condições para um eficiente fotossensibilizador para uso em processos fotodinâmicos. Assim, este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos da Terapia Fotodinâmica usando a berberina como agente fotossensibilizante, em linhagens de carcinoma renal. A berberina apresentou citotoxicidade dose e tempo dependente e eficiente internalização em todas as linhagens. O efeito anticâncer da berberina foi potencializado quando associado à terapia fotodinâmica, diminuindo consideravelmente a viabilidade celular, além disso, as espécies reativas de oxigênio geradas induziram morte celular por autofagia e apoptose. Foi observada diminuição da expressão dos genes FIGF e TERT que estão relacionados aos processos de angiogênese e regulação da atividade da telomerase, respectivamente. Ao contrário do gene PLK3, considerado um supressor tumoral, houve aumento da expressão após o tratamento. Neste estudo, o tratamento proposto foi capaz de alterar metabólitos que estão relacionados à proliferação e migração celular, além da angiogênese. Assim, é possível concluir que a berberina tem potencial promissor como agente fotossensibilizante em um sistema de terapia fotodinâmica, pois induziu efeitos anticâncer significativos em células de carcinoma renal. |