Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Bonsaglia, Erika Carolina Romão [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/87783
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Resumo: |
Listeria monocytogenes é uma bactéria frequentemente encontrada em vários alimentos crus, como carne, queijo e legumes. Está amplamente distribuída no ambiente causando a contaminação de alimentos durante seu processamento. Atualmente, a contaminação por L. monocytogenes nas indústrias alimentícias é considerada um dos maiores problemas de segurança alimentar, pois uma vez presente na linha de processamento à bactéria dificilmente é eliminada pela grande capacidade em formar biofilme. A formação de biofilmes em equipamentos pode levar a sérios problemas de higiene e perdas econômicas devido à deterioração dos alimentos e deficiência dos equipamentos. Além disso, a contaminação por patógeno representa um grande risco para saúde. A incidência de listeriose é baixa, mas a taxa de letalidade é alta. Muitos dos focos principais de listeriose têm sido associados ao consumo de alimentos contaminados, especialmente os produtos lácteos. Assim, esse trabalho teve como objetivo analisar a capacidade de formação de biofilme, por 32 cepas de L. monocytogenes isoladas de diferentes alimentos, em diferentes materiais (aço inoxidável, vidro e poliestireno) e temperaturas (4º, 20º, 35ºC) observando a presença do gene luxS e também testar a eficácia de dois sanitizantes alcalino clorado, utilizados para sanitização de planta de processamento de alimentos. Os resultados demonstraram que entre as 32 cepas testadas 25 (78,1%) foram positivas para o gene luxS e a bactéria foi capaz de produzir biofilme em todos os materiais e temperaturas testadas, apresentando maior frequência de cepas produtoras nos materiais hidrofílicos (96,7% vidro e 95,6% inox) do que no hidrofóbico (28%). Os testes com sanitizantes mostraram que as concentrações recomendadas podem ser eficazes desde que utilizados em tempo mínimo... |