Distribuição espacial da população de sessenta anos e mais no município de Botucatu-SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Campos, Frederico Grizzi de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/98494
Resumo: A mudança na pirâmide demográfica brasileira, apontando para um grande envelhecimento populacional nas últimas décadas, leva os profissionais da saúde a enfocarem com maior ênfase a atenção integral à saúde do idoso dentro do sistema de saúde brasileiro. O desenvolvimento das ciências do Geoprocessamento e da Geoinformação constituem importantes ferramentas dentro da Saúde Pública como instrumentos de análise da distribuição de agravos à população, e, portanto, ferramentas úteis na localização de idosos portadores de doenças crônicas dentro do campo da Atenção Primária à Saúde. Este trabalho objetivou a realização de análise espacial da distribuição da população de sessenta anos e mais segundo seu perfil sócio-demográfico e presença de diabetes e hipertensão arterial no município de Botucatu. Foram entrevistados 468 idosos da amostra de inquérito populacional multicêntrico realizado entre os anos de 2001 e 2002, utilizando-se técnicas de Geoprocessamento para localizar os idosos entrevistados nos setores censitários no mapa do município. Após análise dos dados, encontrou-se prevalência de 44,2% de hipertensão arterial e 13,1% de diabetes mellitus (morbidade referida entre a população entrevistada). Os idosos com maior renda e escolaridade estão claramente localizados nos setores censitários de estratos sociais mais altos, o que foi estatisticamente comprovado pela utilização de técnicas de análise espacial tanto para renda quanto para escolaridade. No entanto, não se encontrou padrão de distribuição espacial para os idosos hipertensos e diabéticos, que se localizam no mapa de forma heterogênea. Os resultados da análise espacial da distribuição das doenças crônicas contrariam um trabalho da literatura internacional...