Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Adriana de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/87651
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Resumo: |
A supressão e fragmentação de habitats estão entre as principais ameaças à biota, sobretudo devido à diminuição da disponibilidade de recursos. O macaco-prego (Sapajus nigritus), endêmico da Mata Atlântica, invade plantios de pinus e outras monoculturas agrícolas, como o milho, em busca de alimento, gerando conflitos com produtores florestais e agrícolas. Enquanto o consumo da seiva de Pinus spp. ocorre no período de baixa disponibilidade de frutos na floresta nativa (inverno/primavera), os danos ao milho ocorrem em qualquer período do ano em que este esteja disponível. Adicionalmente, apesar de apresentar uma dieta bastante generalista, nem todas as espécies de frutos disponíveis são consumidas pelo macaco-prego, independente da sua abundância. Embora a seleção dos alimentos por animais seja feita de maneira a otimizar o gasto energético para sua obtenção e diminuir o risco de predação, existe uma complexidade de fatores envolvidos nessa escolha, entre eles a fenologia e a composição química. Este estudo buscou caracterizar a composição química de itens alimentares que integram a dieta do macaco-prego, bem como de itens sabidamente evitados por ele, em duas formações florestais da Mata Atlântica do sul do Brasil, avaliando a sua influência, bem como da disponibilidade sazonal na dieta desse primata. Primeiramente, frutos disponíveis nessas formações foram categorizados em alto (AF), baixo (BF) e nenhum consumo (NC) com base em frequências relativas de consumo, previamente estudadas. Na sequência, foram coletados, quando maduros, e tiveram caracterizadas concentrações de umidade, cinzas, proteínas, fibras, lipídios, carboidratos, glicose, frutose, vitamina C, minerais e compostos fenólicos totais para 52 espécies de frutos (22 AF, 13 BF e 17 NC). Adicionalmente, foram caracterizados... |