Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Coletto-Nunes, Gláucia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/215135
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Resumo: |
Processos inflamatórios próximos ao tecido ósseo levam, clinicamente, à reabsorção desse tecido. Porém, a noção corrente de que a inflamação inibe a formação de osso vem sendo questionada por estudos que comprovam o papel de citocinas pró-inflamatórias também na formação óssea. Dentre essas, as citocinas da família gp130, são potenciais candidatas a exercerem esse papel anabólico. Essas citocinas sinalizam através da dimerização de receptores com a subunidade gp130 e caracteristicamente podem ativar as vias Janus Kinase/Transdutores de Sinal e Ativadores de Transcrição (JAK/STAT), frequentemente ativando STAT3. Entre os membros dessa família, Oncostatina M (OSM) e Fator Inibidor de Leucemia (LIF) são estruturalmente e funcionalmente semelhantes. Entretanto, a Oncostatina M se destaca entre os membros por ser reconhecida atualmente como uma potente indutora da formação óssea in vivo e in vitro. Além disso, o protagonismo de OSM também pode ser evidenciado pelo fato de seu receptor específico (OSMR) recrutar uma proteína adaptadora, conhecida como Proteína 1 de Transformação que Contém Domínio 2 de Homologia de Src (Shc1), durante a sinalização. Para elucidar melhor o papel, tanto dessa proteína como de STAT3 sobre a formação óssea induzida por OSM, osteoblastos de calvária murinos foram cultivados e tratados com OSM de camundongo (mOSM) ou LIF de camundongo (mLIF) e submetidos a análises de expressão gênica, formação de nódulos de mineralização e atividade de fosfatase alcalina (ALPase). Nossos dados demonstram que mOSM, diferentemente de mLIF induz a diferenciação dessas células, a formação de nódulos de mineralização e atividade de ALPase. As análises de Western blot e expressão de mRNA de Shc1, determinaram que mOSM além de aumentar os níveis de expressão gênica de Shc1, também induz a fosforilação da proteína pShc, diferentemente de mLIF. Para determinar a via de sinalização induzida por mOSM, foram silenciados receptores envolvidos no início da sinalização (gp130/IL6st, OSMR e LIFR), SHC1 e STAT3. As células silenciadas foram submetidas a análise de atividade de ALPase, vermelho de alizarina e RT-qPCR para Alpl. Nossos dados demonstraram que gp130, OSMR, Shc1 e Stat3 são essenciais para a formação óssea induzida por OSM, já que o silenciamento dessas proteínas inibiram o aumento dos marcadores associados a formação óssea induzida por mOSM. Desta forma, demonstramos que além de Shc1 ser crucial nesse processo, o eixo OSMR-Shc1-Stat3 é caminho pelo qual OSM parece induzir a formação óssea em osteoblastos in vitro. |