Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Saad, Eduardo [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/89932
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Resumo: |
O veneno de Bothrops jararaca é constituído de misturas complexas de toxinas e entre os principais componentes estão as lectinas, metaloproteinases, serinoproteinases, desintegrinas, fosfolipases e os peptídeos. Esta composição pode variar de acordo com a idade, o sexo e a região da serpente. Este trabalho avaliou a variação individual do veneno de Bothrops jararaca da região de Botucatu – São Paulo, por meio da sua caracterização enzimática, bioquímica e farmacológica. Foram utilizados testes in vitro e ensaios biológicos. As atividades dos venenos foram comparadas ao Veneno Referência Nacional. A dosagem protéica apresentou variações entre os grupos de serpentes adultas (80% proteínas) e filhotes (40% proteínas). O perfil eletroforético apresentou perfis similares, geralmente com massas moleculares de 50 a 25 kDa, porém com variações intraespecíficas. O RP-HPLC revelou variações na concentração das proteínas. Na atividade coagulante não houve variação entre os grupos formados por adultos, no entanto, houve uma grande variação entre os grupos de filhotes e Veneno Referência Nacional, sendo estes mais coagulantes. A atividade hemorrágica mostrou maior atividade nos venenos de animais adultos, principalmente em machos recém chegados da natureza. Entretanto, os filhotes mantidos em regime de cativeiro apresentaram valores elevados, ficando muito próximos aos valores obtidos de machos adultos. Na atividade edematogênica, verificou-se um aumento do edema em todos os grupos de estudo não sendo possível avaliar se houve uma variação ontogenética entre os grupos estudados. Na dose letal média (DL50) houve uma grande variação de toxicidade em relação aos venenos, sendo as fêmeas cativas, três vezes mais tóxicas comparadas aos filhotes. Os resultados deste estudo ilustram a complexidade intra e interespecífica presentes em venenos de serpentes... |