Avaliação da precisão do modelo de cálculo da norma ABNT NBR 7190-1:2022 para peças compostas de seção I
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://hdl.handle.net/11449/256507 https://lattes.cnpq.br/5082761653294541 https://orcid.org/0000-0002-9591-3704 |
Resumo: | No cenário atual, a madeira tem se tornado uma opção viável para o setor da construção civil, especialmente como elementos estruturais. Destacam-se as vigas de madeira maciça e compostas, que têm sido utilizadas em projetos residenciais, coberturas e pontes. Para garantir um melhor desempenho em situações de carga, as vigas compostas formadas por duas ou mais peças maciças de madeira são uma ótima alternativa. Esse tipo de viga apresenta duas opções de ligação: rígida (adesivo) ou flexível (pino). No sistema flexível (pinos,parafusos, pregos etc), as peças de madeira que compõem a seção sofrem um deslizamento entre si quando submetidas à flexão, o que não ocorre no sistema rígido. O deslizamento entre duas peças ocorre peça ação de uma força tangencial que atua na ligação entre elas, levando à deformação das superfícies de contato e, consequentemente, ao deslocamento relativo entre as peças, e que é quantificado pelo módulo de deslizamento (K). Esse parâmetro pode ser determinado por meio de equações analíticas ou por meio de ensaios experimentais. O objetivo deste trabalho consistiu em avaliar o comportamento de vigas compostas de madeira com seção transversal I com foco no sistema de conexão. Para tanto, foram fabricadas vigas de madeira da espécie Eucalyptus grandis utilizando os sistemas de ligação flexível (com pregos) e rígido (colado), a fim de comparar diferentes módulos de deslizamento obtidos por meio de quatro modelos distintos: o modelo da norma de madeira ABNT NBR 7190-1 (2022), de Ceccotti (1995), de Kuenzi (1955) e o experimental. Para as vigas confeccionadas foram avaliados os Estados Limite de Serviço (ELS) e os Estados Limite Último (ELU). Como resultado constatou-se que o modelo da norma ABNT NBR 7190-1 (2022) apresentou valores mais significativos de módulo de deslizamento, os quais proporcionaram verificações mais realistas no que se refere ao dimensionamento das vigas avaliadas seja no que se refere à análise das tensões nas regiões de maior solicitação do elemento como também em relação aos deslocamentos limites. Estatisticamente não foi identificado diferença significativa para os valores referentes as vigas com relação L/h≥21, para as de relação L/h<21, houve diferença. |