Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Domeneguetti, Rafael Romano |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/153894
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Resumo: |
A celulose bacteriana (CB) é um nanomaterial que pode ser obtido a partir de bactérias do gênero Gluconacetobacter. O material é formado por uma rede de fios nanométricos que lhe confere enorme área superficial, surpreendente capacidade de absorção e retenção de água, boa elasticidade e fácil moldabilidade. O material também é biodegradável, biocompatível, atóxico e não alergênico. A CB pode ser sintetizada a partir de uma variedade de fontes de carbono, através de bactérias que são capazes de converter glicose à celulose como parte de seu metabolismo. Assim, a glicose atua não somente como fonte de energia para o microrganismo, mas também como precursora da biossíntese de CB. A CB produzida na superfície do meio de cultura pela bactéria Gluconacetobacter xylinus foi utilizada para a produção in situ de nanocompósitos com propriedades químicas e físicas modificadas devido a presença de laponita (LPN) que possui composição bem definida e livre de impurezas insolúveis, como partículas de sílica e óxidos de ferro. As dimensões nanométricas dessas argilas, aliadas ao seu formato circular e capacidade de produzir materiais transparentes, como filmes e dispersões, auxiliam na obtenção de nanocompósitos de alta homogeneidade. Neste trabalho foi realizada a preparação e caracterização de nanocompósitos de CB, por meio da incorporação “in situ” de LPN. Os filmes CB/LPN foram caracterizados morfologicamente, por microscopia eletrônica de varredura com EDS e microscopia de força atômica. Estruturalmente, por difração de raios X, análise termogravimétrica acoplado a espectrômetro de massas, espectroscopia de infravermelho e espectroscopia raman. Foram realizados ensaios de citotoxicidade frente a queratinócitos, inibição do crescimento bacteriano para P. aeruginosas e S. Aureus e dissolução in vitro de cafeína. O ensaio de inibição bacteriana não apresentou a morte das bactérias. Os nanocompósitos produzidos apresentaram uma maior estabilidade térmica e elevada viabilidade celular frente aos queratinócitos. No estudo preliminar de dissolução realizado, os nanocompósitos secos apresentaram perfil de liberação semelhante a CB pura seca. Foi observado uma alteração do perfil de liberação da CB pura úmida. |