Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Silva, Fábio Luiz da [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/103189
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Resumo: |
A crença na existência da vida após a morte é uma das mais fundamentais da humanidade. Ao longo da história, várias representações desse além foram difundidas pelas mais diversas religiões. A modernidade fez pensar que tal crença fosse típica apenas das sociedades mergulhadas no religioso e que a sociedade contemporânea tivesse reduzido o além a uma metáfora qualquer. Não foi isso que aconteceu. Apesar de o céu ter se tornado profano, lugar para a ciência, o céu religioso sobrevive. Para demonstrar isto, analisamos as representações espíritas do além, principalmente a partir da obra “Nosso Lar”, de Francisco Cândido Xavier. A pesquisa se inicia com a constatação da transformação do céu sagrado em céu profano, na visão de Allan Kardec sobre o mundo dos mortos, e concluímos ela ser menos estruturada que a versão brasileira. Em seguida, reafirmamos o que outros estudiosos já haviam percebido: o Espiritismo brasileiro enfatizou muito mais o aspecto religioso da doutrina, reproduzindo em forma de conflito entre grupos, a contradição básica formulada pela proposta de Kardec de conciliar religião e ciência. Assim, defendemos que houve desde o início da sua história, a assimilação de elementos do universo católico, propiciando uma doutrina bem familiar à cultura brasileira, o que colaborou para a legitimação do Espiritismo no Brasil. Essa característica é bem visível nas narrações e descrições do além contidas nas obras de Chico Xavier, o que lhe garantiu a identificação com público a quem esses livros se destinam. |