Meios de representação gráfica de mobiliários em empreendimentos de habitação social: uma avaliação pelos usuários do programa “Minha Casa Minha Vida” em Araçatuba-SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Souza, Michel Silvestre de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/154983
Resumo: Os meios de representação gráfica reproduzem em forma de desenhos os projetos de produtos, móveis, ambientes e construções expressando muitas vezes aquilo que ainda não existe. Nas áreas de design, arquitetura e interiores o mercado de trabalho utiliza muito os desenhos projetivos empregando plantas baixas, cortes e vistas. Mas esse tipo de desenho é compreendido apenas por profissionais ou pessoas que tem relação com desenhos técnicos, pois é uma linguagem que demanda conhecimento técnico. Isso gera uma grande dificuldade de pessoas leigas assimilarem desenhos de projetos. O objetivo da presente pesquisa foi avaliar os principais meios de representação gráfica utilizados na apresentação de desenhos de móveis, sendo que o público-alvo são moradores (com faixa etária entre 25 a 55 anos de idade) de empreendimentos de habitação social, vinculados ao programa Minha Casa Minha Vida na cidade de Araçatuba-SP. Os bairros definidos foram Residencial Águas Claras, Residencial Porto Real, Residencial Jardim Atlântico e Residencial Beatriz, que estão enquadrados no programa do Governo Federal dentro da faixa 1, que contemplam famílias de baixa renda. Para tanto, foram testados três meios de representação (desenho de expressão manual, desenho técnico auxiliador por computador no ambiente bidimensional e modelagem 3D virtual) de desenhos de mobiliário de uma cozinha de uma residência de habitação popular. Para essa finalidade, foi realizada uma entrevista dirigida onde foram apresentados os meios de representação e em seguida aplicou-se um formulário onde foi possível converter e quantificar em números as respostas dos entrevistados, identificando qual a melhor forma de apresentação de desenhos mais eficiente para um público leigo. A pesquisa apontou que a faixa etária que teve maior número de participantes foram de 41 a 45 anos. Um resultado importante é que os desenhos técnicos são as piores formas de apresentação de desenhos para leigos, sendo uma forma de trabalhar muito característica apenas entre profissionais que já dominam um certo conhecimento técnico. Foi possível identificar que a modelagem 3D virtual é a que mais apresenta retornos positivos em relação a percepção dos desenhos, superando amplamente os outros meios de representação não somente pela compreensão, mas também pela sensação e experiência que trouxe aos entrevistados.