Papel de diferentes domínios de atividade física no curso clínico da dor lombar crônica não-específica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Hisamatsu, Thalysi Mayumi [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/154011
Resumo: Investigar a capacidade dos diferentes domínios de atividade física, mensurados por meio de instrumentos objetivo e subjetivo, em predizer desfechos clínicos em pacientes com dor lombar crônica não específica. Materiais e métodos: O delineamento do estudo foi de coorte longitudinal com um seguimento de 6 meses. A amostra consistiu de 179 participantes com dor lombar crônica não específica. Na avaliação inicial, os seguintes dados foram coletados: dados antropométricos/ demográficos; duração e intensidade da dor (Escala Numérica de Dor); incapacidade funcional (Questionário de Incapacidade de Roland Morris); medo do movimento (Escala Tampa de Cinesiofobia); depressão (Inventário de Depressão de Beck) e nível de atividade física mensurado por meio do acelerômetro (período de tempo em atividades físicas leves e em atividade física moderada/vigorosa mensurados em minutos por dia, passos por dia e counts por minutos) e por meio do questionário de Atividade Física Habitual de Baecke (atividade física ocupacional, atividade física de lazer e locomoção e exercício físico). Após 6 meses os pacientes foram avaliados em relação a intensidade da dor e incapacidade funcional. Análise de regressão linear multivariada foi utilizada para investigar a associação dos domínios de atividade física com os desfechos clínicos de dor e incapacidade. Resultados: Um total de 179 participantes com dor lombar crônica não específica foram avaliados inicialmente, sendo que 150 participantes utilizaram o acelerômetro corretamente na avaliação inicial. Os resultados mostraram que a atividade física ocupacional, mensurado pelo questionário de Atividade Física Habitual de Baecke, apresentou associação significativa com a incapacidade mesmo ajustando a ánalise para a presença de covariáveis. Sendo que indivíduos que reportaram maior nível de atividade física ocupacional apresentaram maior nível de incapacidade (β: 2,94; 95% CI 1,08; 4,79). O modelo de regressão final incluiu ainda as covariáveis idade, duração dos sintomas, depressão e incapacidade inicial, explicando 23,2% da variação de incapacidade após 6 meses. Conclusão: Dentre os domínios de atividade física investigados no presente estudo, atividade física ocupacional mostrou ser o único domínio capaz de predizer piora da incapacidade após 6 meses.