Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Cruz, Janaina Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/213430
|
Resumo: |
O mineral boro (B) está relacionado a uma série de processos fisiológicos das plantas tais como: estrutura da parede celular; respiração; metabolismo de carboidratos; metabolismo de RNA; transporte de metabólitos, entre outros. O B é absorvido pelas raízes por difusão na forma de ácido bórico, sendo transportado em seguida via xilema pela taxa transpiratória e pode formar complexos estáveis com moléculas do grupo cis-hidroxila, formando complexos B-poliol que podem se movimentar no interior vegetal. A deficiência de B ocasiona rápida inibição do crescimento das raízes primárias e laterais, limitando o crescimento e divisão celular. Em vista disso, esta pesquisa tem como objetivo elucidar melhor o papel do mineral boro no metabolismo e transporte de açúcares em plantas de Solanum lycopericum cv. Micro-Tom. Para tal, foram realizados dois experimentos, o primeiro instalado em casa de vegetação no Departamento de Botânica do Instituto de Biociências de Botucatu, UNESP, SP e o outro em câmara de crescimento no Departamento de Biologia Vegetal do Instituto de Biociências, Universidade de Lisboa, Portugal. O primeiro experimento foi conduzido com delineamento de blocos ao acaso com três repetições, constituído de diferentes concentrações de boro em hidroponia. O segundo experimento foi conduzido em vasos com perlite em delineamento de blocos ao acaso com três repetições. As concentrações utilizadas em todos os experimentos foram: 0; 15,6; 31,12; 62,25; 124,5; 249 e 498 µg L-1 (controle) de boro na forma de ácido bórico. No primeiro experimento foi avaliado a atividade das enzimas superóxido dismutase (SOD), peroxidase (POD) e catalase (CAT); teor de proteínas totais solúveis; taxa da peroxidação lipídica (MDA); teores de sacarose, açúcares redutores e amido em folhas; produção de biomassa e teor de boro foliar. No segundo experimento foi avaliado a produção de biomassa, os teores de sacarose, açúcares redutores e amido em folhas e a fluorometria. No primeiro experimento foi observado que as baixas concentrações, 0 e 15,6 µg L-1 de B apresentaram os menores valores de produção de fitomassa de raiz, haste, folha, redução do crescimento absoluto e baixo teor de B foliar. Além disso, ainda ocasionou maior atividade das enzimas peroxidase e superóxido dismutase, maior taxa na produção de MDA e variações no conteúdo de amido aos 14 e 21 dias após o início dos tratamentos (DAT), açúcares redutores aos 14 e 28 DAT, e sacarose aos 7 e 21 dias após os tratamentos. No segundo experimento foi observado a não influência das diferentes concentrações de B na fluorometria; entretanto, a produção de massa (raiz, haste, folha e flor) foi maior no tratamento controle. Já os teores de açúcares, amido e açúcares redutores nos tratamentos com ausência de B e de menor concentração apresentaram maiores valores em relação ao controle. Em geral, a variação da disponibilidade de B interferiu diretamente no metabolismo e crescimento de plantas de tomate cv. Micro-Tom, em ambas as situações avaliadas. |