Avaliação do ácido salicílico exógeno e fontes e doses de silício no cultivo in vitro e na aclimatização de orquídeas epífitas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Mantovani, Cibele [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/191965
Resumo: A produção comercial de orquídeas é uma atividade de destaque na floricultura mundial e a cultura de tecidos tem sido a técnica mais utilizada para obtenção de grande quantidade de mudas em curto espaço de tempo. Fontes de silício e o ácido salicílico dependendo da concentração e da espécie cultivada podem induzir a toxicidade, mas não há informações para orquídeas sob cultivo in vitro. Como os efeitos da adição de ácido salicílico e fontes de silício na composição do meio de cultivo in vitro ainda não são totalmente conhecidos estudou-se, separadamente neste trabalho, o efeito do ácido salicílico exógeno e a adição de silício (Si) in vitro e o efeito residual do Si durante a aclimatização. Para isso foram realizados dois experimentos. O experimento 1 consistiu no cultivo in vitro das orquídeas Cymbidium atropurpureo e Phalaenopsis Golden Peoker em meio MS acrescido dos tratamentos com ácido salicílico: 0; 50; 100; 200; 300; 400; 500 e 1000 µmol L-1 de AS durante 210 dias. Já o experimento 2 consistiu no cultivo in vitro das orquídeas Cymbidium atropurpureo e Dendrobium secundum, o meio MS utilizado para propagação das plântulas foi acrescido dos tratamentos constituídos por seis concentrações (0,00; 14,15; 28,30; 42,45 e 56,6 mmol de Si por L) de cada fonte de Si (nanossílica, silicato de potássio com silicato de sódio e ácido monossilícico) e ao término do cultivo in vitro as plântulas foram analisadas. Os resultados indicam que a adição de AS reduziu todas as variáveis de crescimento avaliadas e induziu toxicidade. A adição de silício na forma da mistura de silicato de potássio e silicato de sódio promoveu o máximo crescimento de Dendrobium secundum. A nanossílica foi a fonte mais promissora para o cultivo in vitro de Cymbidium atropurpureo e o ácido monossilícico foi a fonte mais tóxica.