Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Teixeira, Angela Castelo Branco [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/154980
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Resumo: |
Este trabalho nasce da necessidade de circunscrever a experiência de uma poeta educadora que atua com aulas de escrita no campo da arte-educação, realizando oficinas para jovens e adultos alfabetizados, no contexto de disciplinas de pós- graduação, de curso de extensão universitária e também de ateliês literários em bibliotecas públicas e instituições culturais, predominantemente no estado de São Paulo, desde 2008. Considerando que escrever é arriscar-se ao que ainda não se sabe, e que a palavra risco é o movimento de traçar, de marcar com algum instrumento uma superfície, como também o gesto (gerere) de correr risco, de arriscar-se, narrar a experiência dessa escrita foi se convertendo numa escrita-experiência. Mas, para quê? Em que medida compartilhar experiências de um processo de criação em escrita pode ativar o desejo de escrita do outro? O caminho escolhido para responder a essa pergunta foi escrever, expor os assombros, encontros e os desconfortos de um processo que transita entre escrever e dar aulas (e, portanto, viver), a partir de referências, registros e memórias inventadas e inventariadas, e que foi se organizando em torno de três eixos: Referenciar-se, relatos e ensaios que circunscrevem o lugar “de alguém que escreve”; Inventar(iar)-se, textos que convidam a olhar e habitar as microescritas já presentes no cotidiano; Partilhar-se, situações vividas em aula em que um desejo-escrita se produziu. Acredita-se que cada escrita é um caminho singular de composição e dar a ver um desejo-escrita (sua fenomenologia) é um modo de buscar aproximação, de ativar mais desejo-escrita. Disso não se sabe completamente, mas se aposta. Foi o que autores como Maria Gabriela Llansol, Marguerite Duras, Roland Barthes, Michel de Montaigne, Jorge Larrosa, Michel Foucault, Carlos Skliar, Gilles Deleuze, Pascal Quignard etc., ao falarem de suas escritas e escreverem, incentivaram essa escrita a arriscar-se. |