Avaliação do efeito do extrato de óleo insaponificável de abacate e soja na periodontite experimental em ratos com artrite induzida

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Tsurumaki, Jackeline do Nascimento [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/154151
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do extrato de óleo insaponificável de abacate e soja (ASU) sobre a doença periodontal experimental em ratos com artrite induzida por antígenos. A artrite foi induzida através da imunização (duas aplicações subcutâneas - 500µg de mBSA) e dois desafios intra-articulares do antígeno albumina de soro bovino metilada (10µg/cavidade articular - mBSA). No estudo 1 os animais foram distribuídos aleatoriamente em 3 grupos de acordo com a condição sistêmica: CTR(controle- solução salina), ART(artrite-solução salina), ART/ASU. No dia da remoção das ligaduras os animais receberam a administração do ASU e da solução salina de forma diária por gavagem até o dia da eutanásia dos animais, que ocorreu nos períodos de 7, 15 e 30 dias após a remoção das ligaduras (n=5 animais/grupo). No estudo 2, os animais foram randomicamente distribuídos em 4 grupos de acordo com o tipo de tratamento e a condição sistêmica dos animais: CTR: Animais saudáveis em que foi administrado solução salina; ASU: Animais sem artrite em que foram administrados o ASU; ART/ASU: Animais com artrite induzida em que foi administrado o ASU; ART: Animais com artrite induzida em que foi administrado o solução salina. A periodontite e a artrite foram induzidas da mesma forma que no estudo 1. A periodontite foi tratada no dia da remoção das ligaduras por meio da raspagem com instrumentos manuais. A solução salina e o ASU foram administrados diariamente por gavagem até a eutanásia dos animais que ocorreu nos períodos de 7, 15 e 30 dias após o procedimento de raspagem (n=5 animais/grupo). Em ambos os estudos foram realizados a quantificação da reabsorção óssea pela análise microtomográfica, a análise da composição do infiltrado inflamatório por esterometria dos cortes histológicos e a quantificação da expressão das proteínas fosfatase ácida resistente ao tartarato (TRAP) e receptor ativador do fator nuclear ĸB/ligante (RANKL) por imunohistoquímica. No estudo 1 foi verificado que o grupo ART/ASU e CTR apresentaram menores reabsorções ósseas, maiores quantidades de fibroblastos e menores quantidades de células inflamatórias que o grupo ART (7 dias). Além disso, o grupo CTR apresentou menores números de células TRAP positivas e o grupo ART/ASU menor expressão de RANKL que o grupo ART (7 dias). No estudo 2, O grupo ART apresentou maiores reabsorções ósseas, menores quantidades de fibroblastos e maiores quantidades de células inflamatórias do que todos os outros grupos. Adicionalmente, o grupo ART apresentou maior expressão de TRAP e de RANKL em relação aos grupos de animais saudáveis. O uso da ASU reduziu a reabsorção óssea e o processo inflamatório associado a periodontite induzida por ligaduras e melhorou o padrão de cicatrização após tratamento da periodontite experimental especialmente nos animais submetidos à indução de artrite.