Uma análise pragmática, semântica e sintática do verbo poder no Português do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Comparini, Ana Maria Paulino [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/100094
Resumo: O verbo modal poder constitui-se em um verbo multifuncional polivalente, sendo variados os valores que podem ser associados a ele e várias as funções que exerce nas construções que o incluem. A questão inicial que se põe é saber como se comporta, em termos pragmáticos, semânticos e sintáticos, o verbo poder no português do Brasil, buscando verificar se ele atua como verbo pleno ou auxiliar ou, ainda, se constitui uma categoria própria, intermediária entre os verbos plenos e os auxiliares. O material de análise desta pesquisa é composto ocorrências extraídas de textos jornalísticos, literários e técnicos obtidos no banco de dados do Laboratório de Lexicografia da Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara. Adotando um modelo de análise funcionalista das modalidades (HENGEVELD, 2004; HENGEVELD e MACKENZIE, 2008), identificamos usos do verbo modal poder como verbo pleno ou como verbo auxiliar. Mostramos também que a categorização da sua auxiliaridade é dependente do valor semântico expresso pelo modal, cujos valores são: dinâmico, deôntico e epistêmico. Em relação às unidades semânticas elencadas pelo modelo e as suas relações hierárquicas, verificamos ser possível estabelecer uma correlação entre a camada em que se insere o alvo de incidência da qualificação modal e a categorização da auxiliaridade, constatando que quanto mais baixa a camada, mais pleno será o verbo poder