Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Castello, Ana Carolina Devides |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/154219
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Resumo: |
Apocynaceae Juss. tem distribuição cosmopolita, está entre as maiores famílias de Angiospermas, e inclui atualmente as subfamílias Periplocoideae, Secamonoideae e Asclepiadoideae e os grados rauvolfioide e apocynoide. O grado rauvolfioide é composto por 79 gêneros distribuídos em 11 tribos, das quais apenas Alyxieae, Tabernaemontaneae, Willughbeieae e Vinceae possuem estudos filogenéticos. Aspidospermeae é grupo irmão das demais tribos de rauvolfioide e inclui seis gêneros, sendo Aspidosperma Mart. & Zucc. o mais diverso. Aspidosperma é composto atualmente por 51 espécies, divididas em dois subgêneros e nove seções, das quais a seção Aspidosperma é a que possui o maior número de espécies. Apesar de o gênero ter sido tratado em diversos estudos, a delimitação de suas espécies ainda não é totalmente resolvida, pois há grupos taxonomicamente complexos com sobreposição de características morfológicas entre suas espécies e sinonimizações não efetivamente publicadas, além de nomes publicados após a última revisão que não foram avaliados quanto ao posicionamento nas seções. Neste estudo as circunscrições das espécies de Aspidosperma foram avaliadas para elucidar parte dos problemas taxonômicos e nomenclaturais do gênero. Além disso, foram utilizados caracteres morfológicos, moleculares e ecológicos, em abordagem integrativa, para propor uma circunscrição bem suportada das espécies que compõem a seção típica. No capítulo 1, tratei de três complexos de espécies (grupo macrocarpon, parvifolium e tomentosum), com histórico taxonômico repleto de decisões conflitantes, que necessitavam de uma avaliação com métodos objetivos e atuais para dar suporte a uma nova proposta. Essa abordagem permitiu o reconhecimento das espécies e o restabelecimento de cinco espécies que eram consideradas sinônimos. No capítulo 2, reavaliei as espécies do gênero, propondo o restabelecimento de cinco espécies, a sinonimização de 18 espécies e a exclusão de Aspidosperma nanum Markgr. No capítulo 3, são descrevi duas novas espécies para o nordeste do Brasil e forneci um tratamento do gênero para o estado do Ceará, onde as duas espécies são encontradas. No capítulo 4, sintetizei os resultados obtidos nos capítulos anteriores, aumentando de 17 para 28 as espécies reconhecidas na seção típica de Aspidosperma. Esse capítulo inclui, uma sinopse com chaves de identificação para as seções e para as espécies da seção típica, descrições, comentários taxonômicos, pranchas, e informações sobre distribuição e ambiente de ocorrência. Esses resultados forneceram uma circunscrição mais clara de alguns grupos taxonomicamente complexos do gênero, incluindo ferramentas para a identificação das mesmas, além de indicarem que o gênero é ainda mais representativo do que os estudos anteriores indicavam, principalmente na flora brasileira. |