Análise histomorfométrica da remodelação óssea e reabsorção radicular na movimentação dentária induzida

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Ferlin, Camila Ribeiro [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/141934
Resumo: Objetivo: Avaliar a quantidade de deslocamento dentário e realizar as análises histomorfométricas da remodelação óssea (RO) e reabsorção radicular (RR), após a aplicação de forças contínuas sobre molares de ratos. Materiais e métodos: 70 ratos Wistar machos, divididos em 7 grupos: grupo controle (GC), grupo movimentação 1, 3, 5, 7, 14 e 21 dias (GM1, GM3, GM5, GM7, GM14, GM21) submetidos à movimentação dentária induzida (MDI) por meio de uma mola de níquel-titânio de secção fechada, 50 cN de magnitude, instalada no primeiro molar superior direito e incisivos superiores. As lâminas foram coradas pelo método de Hematoxilina e Eosina, seguido das análises histomorfométricas da movimentação dentária, da RO e da RR. As médias da análise de movimentação dentária foram comparadas por meio do teste Anova – Holm-Sidak com nível de significância de p = 0,05, para a RO, foi realizado o teste Anova, pós-teste Tukey, com nível de significância de p < 0,05 e para RR, optou-se pelo teste não paramétrico de Kruskal-Wallis, com nível de significância de 1%. Resultados: Verificou-se a ocorrência de diferenças estatisticamente significantes em todos os grupos movimentados em relação ao GC. A quantidade de movimentação dentária observada no GM1 foi menor do que nos grupos GM7, GM14 e GM21. No GM3 e no GM5 a movimentação foi menor que no GM14 e GM21. Em relação à RO, o quadrante 3 (área médio-cervical de tensão de compressão), apresentou diferença estatística significante nos grupos GM3 e GM5 em relação ao GC, com maior possibilidade de reabsorção óssea. Em relação às RR, foram detectadas diferenças significantes no terço cervical, do GM21 para os grupos GC e GM1, e no terço médio, dos grupos GM14 e GM21 em relação aos grupos GC, GM1 e GM3. Conclusão: A quantidade de movimentação dentária está relacionada com o tempo de atuação da força, a RO ocorreu com maior possibilidade de reabsorção óssea nos grupos GM3 e GM5 na área de tensão de compressão no terço cervical e as RR estiveram presentes com predomínio nos tempos tardios.