Modelagem matemática e o legado de Paulo Freire: relações que se estabelecem com o currículo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Forner, Régis [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/156018
Resumo: A tese que ora apresento, tem por objetivo evidenciar algumas reflexões que emanam de um contexto em que se busca uma possibilidade de implementação da Modelagem na Educação Matemática em um ambiente permeado por um currículo prescrito. Para entender esse ambiente e, dessa forma, analisar as potencialidades da Modelagem, foi oferecido um curso para professores de Matemática que lecionam em escolas estaduais que integram a Diretoria de Ensino de Limeira, no Estado de São Paulo. Esse curso teve por objetivo apresentar essa abordagem pedagógica aos professores que, em sua maioria, desconheciam a Modelagem, e elaborar atividades que poderiam ser desenvolvidas em sala de aula. Segundo a abordagem qualitativa, os dados foram produzidos a partir das falas que se deram durante o curso e também em entrevistas realizadas com os professores em formação. Após esses dados serem analisados, buscou-se apresentá-los a partir do levantamento de temas geradores, que metaforicamente como o Método Paulo Freire, denotam uma complexidade própria do tema da pesquisa. A apresentação, durante o desenvolver de suas seções, se deu no diálogo entre o referencial teórico, por meio de seus autores, com as falas dos professores em formação. Objetivou-se com isso refletir sobre o contexto e, com um viés embasado na consciência crítica, propor alguns possíveis inéditos-viavéis frente as situações-limites que se impõem ao professor e que, de certa maneira, influenciam negativamente na possível implementação da Modelagem na Educação Básica. A partir dessa análise, concluo que a Modelagem pode ocupar espaço nas aulas de Matemática, desde que haja um movimento em torno da compreensão das situações-limite e da proposição de inéditos-viáveis que podem se dar por meio da constituição de Espaços Colaborativos de Formação em Modelagem.