Fístula oronasal em cão: reparo com flape simples associado a fator proteíco angiogênico purificado do látex de seringueira, veiculado com matriz de esponja de colágeno : estudo experimental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Nogueira, Rodrigo de Moura [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Dog
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/89032
Resumo: A fístula oronasal é uma comunicação anormal entre a cavidade oral e nasal. É ocasionada normalmente por doença periodontal avançada, onde o vértice alveolar, principalmente do canino superior, sofre processo de degeneração resultando na injúria; também pode ser causada por traumas, corpos estranhos, extrações dentárias inadequadas, cirurgias na cavidade oral, choques elétricos e atropelamentos. Nos cães, as fístulas acarretam vários sinais clínicos como espirros, secreção nasal, sinusites, rinites, infecções no trato respiratório e até pneumonias aspirativas. Devido à periodontites crônicas e o pouco tecido circunjacente, são de difícil reparação, sendo o pós-operatório problemático pela ocorrência de deiscência de sutura e recidiva com concomitante processo inflamatório e infecção. O látex da seringueira (Hevea brasilienses) mostrou em vários outros experimentos seu poder angiogênico e cicatrizante na formação tecidual. Este experimento teve por finalidade utilizar fração proteica purificada do látex de seringueira no reparo de comunicações oronasais provocadas, para simulação experimental de fístula, após exodontia de caninos superiores de cães. Foram obtidos como resultados uma melhor qualidade na cicatrização, menor processo inflamatório ao final de 21 dias, menor ocorrência de deiscência de sutura e maior quantidade de tecido ósseo no alvéolo, concluindo-se que a utilização do fator proteico auxilia no processo de reparo, tornando-o mais rápido e eficiente