Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Rocca, Mayra Pereira [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/191799
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Resumo: |
A vacinação contra a raiva canina e felina é a medida profilática mais eficaz para a prevenção de casos de raiva humana. No Brasil a campanha de vacinação de animais domésticos é realizada anualmente, a partir das primeiras 4 semanas de vida do animal. As vacinas utilizadas são constituídas de vírus inativado e adjuvante. A proteção é conferida por um nível de anticorpos elevados, pois uma resposta imune efetiva ao vírus da raiva depende de sua neutralização. Embora as vacinas estejam disponíveis há muitos anos, há uma evidente falha de cobertura devido à necessidade de reforços periódicos e eventuais problemas com as vacinas contra raiva administradas em campanhas, o que leva muitos proprietários a não vacinarem seus animais. Dessa forma, o desenvolvimento de novas vacinas contra a raiva deve visar o aumento da segurança dessas vacinas e facilitar o processo de administração das doses de reforço. A proposta deste estudo foi o desenvolvimento de um protótipo vacinal baseado na utilização de uma glicoproteína recombinante do envelope do vírus da raiva (RVGP). Essa glicoproteína, utilizando um sistema de vetor viral (SFV-RVGP) e sendo expressa em sistema de células S2 amplamente caracterizado, demonstrou ter propriedades imunogênicas em ensaios preliminares. Diferentes preparações, combinadas ou não com adjuvantes, e diferentes vias foram testadas em modelo animal estabelecido e avaliadas frente ao desafio intracerebral, verificando por meio de testes sorológicos (ELISA e soroneutralização) se os níveis necessários para proteção foram atingidos. Resultados mostraram que tanto a imunização com RVGP de células S2 como com SFV-RVGP são capazes de proteger camundongos contra o desafio viral. A utilização de adjuvantes juntamente com a proteína recombinante se mostrou necessária, tendo sido testados MPLA, sílica (SBA-15) e ISCOM (complexos imunoestimulantes), sendo este último o mais eficiente. |