Efeito de leucotrienos sobre o estado de ativação de macrófagos de camundongos estressados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Nunes , Gladston Alves [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/96638
Resumo: O estresse compreende uma multiplicidade de eventos, envolvendo o sistema imune e ativação do sistema nervoso autônomo, bem como a ativação do eixo hipotálamo-pituitária-adrenal, com conseqüente aumento de catecolaminas e glicocorticóides, respectivamente. Além do papel imunomodulador dos leucotrienos na síntese de citocinas, este mediador contribui para a produção de óxido nítrico (NO), o qual é importante no controle da replicação de fungos, bactérias e vírus. Estudos sobre a participação de leucotrienos e intermediários reativos do oxigênio contribuem para uma melhor compreensão da resposta imune durante o estresse. O objetivo deste trabalho foi avaliar a ação de um inibidor de leucotrienos (MK 886), in vivo e in vitro, sobre o estado de ativação de macrófagos peritoneais de camundongos BALB/c submetidos a estresse por imobilização, determinando a produção de intermediários reativos do oxigênio (H2O2) e do nitrogênio. Animais submetidos a estresse agudo ou crônico não apresentaram alterações significativas na produção de H2O2 e NO. Entretanto, macrófagos de animais submetidos a estresse agudo ou crônico e estimulados in vitro com MK 886 apresentaram inibição na geração de NO. Animais submetidos a estresse crônico e tratados com MK 886 apresentaram elevação na geração de H2O2 e inibição na produção de NO. Nossos resultados sugerem um importante papel dos leucotrienos quanto à síntese de NO, o qual é importante no controle da replicação de agentes infecciosos, principalmente em animais estressados e imunossuprimidos.