Gravidez na adolescência: perfil das adolescentes do ensino técnico integrado ao médio da escola técnica Sylvio de Mattos Carvalho - Matão - SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Silva, Priscila Marconato da [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/192288
Resumo: Estudo com abordagem quantitativa que teve como objetivo investigar a percepção das adolescentes referente à gravidez na adolescência. Participaram 81 adolescentes do sexo feminino com idade entre 14 e 18 anos do curso ETIM/ ETEC com habilitação profissional em informática. A coleta de dados foi realizada por meio de um questionário autoaplicável com 28 questões em novembro de 2018. As seguintes categorias emergiram da análise e interpretação: Não ocorrência de gravidez entre as adolescentes. Comprovação de que a frequência escolar e a renda familiar são fatores de prevenção de gravidez precoce. Precocidade de iniciação sexual. A primeira relação foi planejada, prazerosa e o parceiro mantinha vínculo amoroso com a adolescente. As adolescentes consideram-se informadas sobre sexualidade e buscam os mesmos sujeitos como fonte de informação e interlocução. A maioria das adolescentes conhecem os métodos contraceptivos (98,8%), entretanto entre aquelas que já iniciaram a vida sexual apenas 42% os utilizam. Os métodos mais conhecidos foram a pílula anticoncepcional de uso diário, a camisinha masculina e feminina. A responsabilidade pela prevenção da gravidez cabe tanto aos meninos como às meninas em 85,2% e somente as meninas em 14,8%. Pensamento mágico de que não aconteceria uma gravidez foi o motivo mais relatado como causa de uma gravidez não-planejada; em segundo lugar: vergonha de pedir ao parceiro para usar camisinha; em terceiro: desconhecimento de métodos contraceptivos (1,2%); em quarto: não esperava ter relação naquele momento. Desejo de engravidar e solução de problemas financeiros também foram relatados. Consciência das consequências que uma gravidez não planejada pode trazer: abandono dos estudos; necessidade de trabalhar; interrupção de projetos futuros e perda de liberdade.