Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Almeida-Cincotto, Maria Gabriela José de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/143973
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Resumo: |
Desde a antiguidade, as plantas são utilizadas com finalidade curativa e, além do emprego na terapêutica, os extratos vegetais têm sido amplamente utilizados na indústria cosmética, como ativos, uma vez que sua composição complexa pode proporcionar efeitos benéficos mais intensos do que substâncias puras. Dados da literatura apontam que amoreira preta (Morus nigra L.) contém alta quantidade de compostos fenólicos, incluindo flavonoides, os quais promovem efeitos antioxidante, anti-inflamatório, antibacteriano. Por isso, neste trabalho, foram obtidos quatro tipos de extratos de folhas de Morus nigra L. (aquoso - EAq, hidroetanólico 50% – E50, hidroetanólico 70% – E70 e hidroetanólico 90% – E90), determinado o teor de compostos fenólicos e flavonoides totais e avaliado o potencial antioxidante, a fim de determinar qual o extrato mais eficaz para utilização como ativo cosmetodermatológico. O extrato que apresentou melhor atividade antioxidante, foi utilizado para avaliação da citotoxicidade em células HepG2, HaCat e HDFa, avaliação do efeito quimioprotetor em células HepG2 e HaCat e avaliação ao estimulo à biossíntese de colágeno. Também foi desenvolvida uma emulsão, na qual o extrato foi incorporado e para posterior caracterização reológica. Os resultados obtidos indicaram que os quatro extratos contêm compostos fenólicos e flavonoides apresentando efeito antioxidante, porém, o que apresentou maior teor e maior efetividade foi o E70. Desta forma, foi avaliada a citotoxicidade do E70 o qual apresentou segurança de uso nas concentrações necessárias para obter efeito antioxidante frente a espécies reativas radicalares e não radicalares, tais como ânion radical superóxido, ácido hipocloroso e na prevenção de lipoperoxidação em sistema modelo. Não foi verificado efeito quimioprotetor frente a células HepG2 e HaCat , fato esperado uma vez que o extrato não apresentou atividade frente à captura de H2O2 in vitro. No entanto, com os resultados obtidos, foi possível concluir que o extrato hidroetanólico 70o GL de folhas de Morus nigra L. é um candidato a uso como ativo cosmetodermatológico para produtos que previnem o envelhecimento cutâneo. |