Análise logística e ambiental no sistema de corte, carregamento e transporte da cana-de-açúcar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Gonçalves, Daniel Araujo [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/98057
Resumo: Atualmente, as usinas de produção de açúcar e etanol das regiões sudeste e centroeste têm iniciado investimentos em novas tecnologias, aplicadas às unidades industriais, atividades de Corte, Carregamento e Transporte (CCT) da cana-de- açúcar. O presente trabalho busca quantificar as emissões geradas pelo sistema CCT e comparar com emissões geradas por sistema de colheita 100% manual. O estudo foi realizado no município de Pereira Barreto-SP com dados da safra 2010/2011. O método consiste basicamente de duas equações: a primeira leva em conta o consumo energético de certa atividade da fonte móvel. A segunda equação considera a quantidade em massa de poluente emitido por tonelada de cana transportada, utilizando o método “top-down” recomendado pelo Ministério das Minas e Energia - MME em 1999 no Balanço Energético Nacional – BEN. A emissão total de CO2 foi de 150.409,6 t na safra de 2010, considerando procedimentos híbridos com 92% do corte mecânico e 8% do corte manual. Empregando-se técnicas tradicionais, considerando toda a produção feita pelo corte manual as emissões seriam de CO2 143.986,1 t, e somando com emissões geradas pela queima da palha, daria um total de 173.430,92 t CO2. Isto demonstra a eficiência tanto logística como ambiental no uso do corte mecânico