Contribuição do espalhamento Compton na geração de mapas radiométricos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Barbosa, Eder Queiroz [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/250602
Resumo: Medidas de espectrometria de raios gama realizadas “in situ”, são de ampla utilidade, além de ser um poderoso método que pode ser empregado em ambos os casos para identificar e quantificar radionuclídeos sem a necessidade do preparo e pré-tratamento físico-químico de amostras e, também, por ser um método não-destrutivo (preservando a integridade da amostra durante a medição). A proposta deste trabalho foi de aprimorar a calibração dos detectores gamaespectrométricos, calcular a incerteza combinada e potenciais efeitos sistemáticos gerados pela interação da radiação gama com a matéria, bem como de fatores que afetam a resposta de diferentes detectores comerciais, como é o caso da resolução em energia, linearidade, eficiência de detecção, o tempo de resposta (LT) e o número total de contagens nas janelas espectrais. A calibração e definição da interferência Compton foi realizada em dois distintos detectores de radiação gama, sendo o primeiro, de NaI(Tl) pertencente ao LABIDRO e outro de NaI(Tl) (portátil) pertencente ao UnesPetro, ambos situados na Unesp de Rio Claro (SP). Por fim foram analisados os dados de amostras provenientes do Projeto Rio Preto (GO) (2002), e da Formação Irati (2021), para a determinação de fatores de interferência da radiação gama nas janelas espectrais dos radionuclídeos naturais de interesse em análises gamaespectrométricas – K, eU, eTh - bem como a confecção de mapas de isolinhas, com base no modelo geoestatístico da “mínima curvatura”, para análise comparativa dos dados com a remoção do efeito Compton nas janelas espectrais de interesse. A quantificação por espectrometria gama possibilitou a mensuração dos radionuclídeos 40K, 214Bi e 208Tl, para um universo de amostras (n = 288) proveniente dos dados do Projeto Rio Preto, e (n = 111) das rochas da Formação Irati, bem como o uso de modelos geoestatísticos que demonstram a distribuição destes radioelementos na área estudada.