Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Sales, Leticia Zylmennith de Souza |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/191998
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Resumo: |
O feijão comum (Phaseolus vulgaris L.), no Brasil, é uma cultura de relevância econômica-social que, além de viável a produção em diferentes níveis tecnológicos, compõe a alimentação básica diária brasileira, sendo o estado nutricional das plantas, um dos fatores mais limitantes à produtividade. Para nutrição de plantas, no feijoeiro é possível valer-se da fixação biológica de nitrogênio (FBN), alternativa mais barata e sustentável, permitindo a redução do uso do fertilizante mineral. Porém, em decorrência da menor especificidade bactéria/planta, a FBN não supre toda a demanda nutricional da cultura, sendo necessário a complementação com outras fontes de N. O objetivo do trabalho foi avaliar, em feijão de inverno, a possibilidade de fornecimento de N por um maior período, mediante formação de novos nódulos, por meio da reinoculação de Rhizobium tropici em dois estádios de desenvolvimento (V4 ou R5) em área de implantação de sistema de plantio direto. O experimento foi conduzido, no período de outono-inverno de 2018 e 2019, no município de Selvíria (MS), em um solo classificado como LATOSSOLO VERMELHO Distrófico típico argiloso. Os tratamentos foram dispostos no delineamento experimental de blocos casualizados, em parcelas subdivididas (5x3) com quatro repetições, as parcelas foram constituídas pelas formas de manejo envolvendo adubação nitrogenada, inoculação e coinoculação (Inoculação com Rhizobium tropici nas sementes, Inoculação com Azospirillum brasilense nas sementes, Coinoculação com R. tropici + A. brasilense nas sementes, Ausência de inoculação nas sementes + Adubação em cobertura com 90 kg ha-1 de N “ureia”, Ausência adubação em cobertura + Ausência de inoculação nas sementes) e as subparcelas pelos três momentos de reinoculação com R. tropici (Sem reinoculação, Reinoculação em V4, Reinoculação em R5). A adubação mineral em cobertura de 90 kg ha-1 de N e inoculação com A. brasilense nas sementes incrementou massa seca de parte aérea e massa seca de raiz. Os tratamentos com adubação mineral em cobertura de 90 kg ha-1 de N e coinoculação incrementaram em massa de 100 grãos em 2018. A ausência de reinoculação (testemunha), apresentou maior teor de N nos grãos. A inoculação e coinoculação proporcionaram rendimentos significativos semelhantes à adubação em cobertura de 90 kg ha-1. A adubação mineral de 90 kg ha-1 de N reduziu o número e massa seca de nódulos enquanto a inoculação com R. tropici ou A. brasilense e coinoculação assegurou maior número de nódulos e massa seca de nódulos em R5 e R7. |