Reintrodução de mutuns-do sudeste Cra blumenbachii (Cracidade) na mata atlântica da Reserva Ecológica de Guapiaçu (Cachoeiras de Macacu, RJ, Brasil)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Bernardo, Christine Steiner São [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/106585
Resumo: A reintrodução de indivíduos em locais adequados e uma ferramenta importante para o restabelecimento de populações ameaçadas, em áreas onde previamente ocorriam. Contudo, populações recém-reintroduzidas frequentemente sofrem alta mortalidade. Assim, uma espécie reintroduzida deve ser monitorada, a obtenção de dados relevantes que evidenciem sucesso ou falha do projeto, para melhorar as estratégias futuras de reintrodução. O mutum-do-sudeste Crax blumenbachii (Galliformes, Cracidae) é endêmico da parte sudeste da Mata Atlântica brasileira. Atualmente é considerado em perigo de extinção, devido principalmente à caça e à destruição do habitat. Programas de reintrodução da espécie foram realizados na década de 1990, mas atualmente poucos dados publicados existem sobre o sucesso ou falha destes projetos. Os objetivos foram 1) identificar causas de mortalidade de mutuns-do-sudeste reintroduzidos, durante a fase de adaptação no viveiro e após a liberação; (2) detectar o período de maior vulnerabilidade dos animais após a liberação; (3) analisar possíveis diferenças na probabilidade de sobrevivência entre sexos, grupos de liberação e comportamento manso/arisco; (4) estimar o tamanho de área de vida de mutuns-do-sudeste reintroduzidos, levando em consideração alguns fatores como o sexo, idade, dominância/ submissão, comportamento manso/arisco e tempo de monitoramento; (5) analisar padrões na fidelidade à area de vida; (6) verificar se houve interação social entre mutuns-do­sudeste e (7) identificar padrões no uso de habitats. Entre agosto de 2006 e outubro de 2008, 53 mutuns-do-sudeste nascidos em cativeiro (CRAX, Contagem, MG, Brasil), portando rádio-transmissor VHF do tipo mochila, foram transferidos para a Reserva Ecológica de Guapiaçu (REGUA, Cachoeiras de Macacu, RJ, Brasil) . Durante o período de adaptação, cinco aves morreram no viveiro... (Resumo completo clicar acesso eletrônico abaixo