Ánalise espacial dos casos de Aedes aegypti e sua relação com o meio ambiente urbano

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Ferreira, Helio Henrique [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/144426
Resumo: O controle dos vetores do mosquito Aedes aegypti apresenta como um dos principais problemas de saúde pública no mundo representado por duas vertentes importantes como o cuidado com o meio ambiente e pelo investimento em ciência. A preocupação com o meio ambiente é uma das maneiras mais eficazes de conter a reprodução do mosquito Aedes aegypti que, segundo Organização Mundial da Saúde, infecta cerca de 100 milhões de pessoas por ano. Esta pesquisa teve como objetivo principal analisar a distribuição espacial dos casos de dengue confirmados autóctones e importados, bem como dos recipientes de larvas do mosquito no município de Itu, São Paulo no período de 2005 a 2014. Para o desenvolvimento do trabalho foi realizada uma pesquisa junto à Vigilância Epidemiológico da área de estudo para obtenção dos dados, acompanhada de pesquisa bibliográfica e trabalho de campo. Os dados foram tratados por meio de técnicas de geoprocessamento e análise estatística exploratória. Os resultados obtidos demonstraram uma crescente alta de casos e de incidência ao longo dos anos estudados da faixa de 10 anos, sendo que os casos autóctones se sobrepõe em termos de ocorrência aos importados em 88 %. Além disso, foi possível verificar uma distribuição espacial com maiores ocorrências nas regiões centrais da área urbana do município estudado, apresentando as maiores concentrações nos anos de 2007, 2009, 20011 e 2013 do total analisado, com distribuição tendendo para a direção sudeste-noroeste da área de estudo. Diante destas constatações é possível afirmar que a alta urbanização afeta diretamente o ambiente propiciando o aumento ponderal de casos confirmados de dengue na área de estudo, sendo que a elaboração de informações relacionadas a distribuição da população e locais de ocorrência de larvas e consequentemente dos mosquitos poderão contribuir de forma mais efetiva com o entendimento da epidemiologia da dengue na área de estudo.