Correlação da permeabilidade com a resistência de união na dentina humana desproteinizada utilizando tratamentos de laser e fosfato de cálcio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Andrade, Danilo de Souza [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/180605
Resumo: As restaurações a base de materiais resinosos tiveram um grande desenvolvimento, entretanto a durabilidade da interface adesiva ao substrato dental ainda é comprometida pela permeabilidade dentinária e pela degradação da camada hibrida. O objetivo desse estudo foi avaliar, in vitro, tratamentos que reduzem a permeabilidade dentinária, como aplicação de produto dessensibilizante à base de fosfato de cálcio e processo assistido a laser, e correlacionar essa redução de permeabilidade com a resistência de união a dentina. Sessenta discos de dentina de molares humanos com 6 mm de diâmetro e 1,5 mm de altura foram utilizados. Foi realizado desproteinização na superfície dentinária oclusal de todas as amostras. As amostras foram divididas em seis grupos (n=10) conforme os tratamentos sendo: A – Adesivo (Single Bond Universal – 3M ESPE); LA – Laser de Nd:YAG + Adesivo; AL - Adesivo + Laser Nd:YAG; FA – Fosfato de Cálcio + Adesivo; FLA – Fosfato de Cálcio + Laser Nd:YAG + Adesivo e FAL – Fosfato de Cálcio + Adesivo + Laser Nd:YAG. O percentual das permeabilidades inicial e final (após tratamento) foi calculado a partir da permeabilidade máxima. Os grupos foram comparados em cada momento da avalição da permeabilidade (inicial e final). Para o teste de resistência de união (RU) as amostras foram restauradas com resina composta (Z350 – 3M ESPE) e submetidas ao envelhecimento termomecânico (5.000 ciclos térmicos e 120.000 mecânicos), posteriormente foram confeccionados palitos para o teste de microtração. Os resultados para a permeabilidade dentinária e desvio padrão foram (médias percentuais %): iniciais A: 63,18 (±15,82); FA: 72,87 (±17,48); LA: 78,42 (±15,92); FLA: 72,64 (±24,28); AL: 74,96 (±16,86) ; FAL: 71,60 (±15,33) e as médias percentuais após os tratamentos: A: 29,99 (±16,38); FA: 34,42 (±18,60); LA: 35,13 (±20,61); FLA: 26,70 (±11,44); AL: 20,20 (±6,32) e FAL: 23,85 (±12,30). Os resultados e o desvio padrão para o teste de RU (em Mpa) foram: A 35,28 (±4,18); FA 32,17(±3,10); LA 39,19 (±4,58); FLA 36,06 (±2,75); AL 34,34 (±3,63) e FAL 35,14 (±2,40). Os dados foram submetidos ao teste de ANOVA, para a permeabilidade, observou-se uma redução estatisticamente significante para todos os tratamentos (p=0), no entanto não foram observadas diferenças na redução da permeabilidade entre os tratamentos (p=0,318125), para a RU a presença de fosfato não demonstrou diferença estatisticamente significante (p>0,05), no entanto para o fator tratamento houve diferença entre os grupos (p<0,05), o teste de Tukey 5% mostrou que os grupos LA e FLA apresentaram valores superiores estatisticamente os demais. No teste de correlação de Pearson foi constado que a correlação entre RU e permeabilidade foi insignificante (r= - 0,0581). O presente estudo concluiu que todos os tratamentos foram efetivos para a redução da permeabilidade. A resistência de união foi afetada pelos tratamentos. A correlação entre RU e permeabilidade foi desprezível.