Avaliação de prescrições em farmácia comunitária universitária

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Silva, Sergio Marcos da [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/91678
Resumo: A busca da exatidão na prescrição de medicamentos representa uma preocupação na área da saúde, seja no plano mundial, ou no nacional, em razão das consequências para a saúde individual e coletiva. As prescrições médicas escritas muitas vezes de maneira incompreensível ou com ausência de informações importantes significam um sério risco para a saúde do paciente. O conhecimento sobre eventos adversos pode evitar erros caracterizados por ilegibilidade, dose e via de administração, duração de tratamento, uso de abreviaturas e interações medicamentosas. A possibilidade de ocorrência de erros na prescrição de medicamentos aumenta à medida que os profissionais envolvidos na dispensação não a conseguem ler corretamente. Neste estudo, foi analisado o perfil e a prevalência dos tipos de erros de prescrições médicas identificados em uma Farmácia Comunitária Universitária de uma Instituição de Ensino Superior na cidade de Presidente Prudente (SP), Foi realizado um estudo descritivo de desenho transversal para avaliação de 1220 documentos escritos. A análise baseou-se nos critérios pré-estabelecidos pela legislação brasileira e pela OMS. Foi identificada uma média de 1,81 medicamentos por prescrição. Em todas as prescrições analisadas foram identificadas falhas de segurança, segundo o instrumento de triagem técnica utilizado. As prescrições estavam ilegíveis ou pouco legíveis em 32,4%. Verificou-se também a ausência de informações referentes ao prescritor e ao paciente. O uso de abreviaturas estava presente em 94,5% e a denominação genérica obrigatória para o medicamento no serviço público de saúde esteve ausente em 67,8%. Os medicamentos mais prescritos pela Classificação Anatômica Terapêutica e Química (ATC) foram os do sistema cardiovascular e sistema respiratório em 18,36%, o aparelho digestivo e metabólico em 12,06%. Neste estudo, avaliaram-se os erros quanto ao processo de...