Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1998 |
Autor(a) principal: |
Góes, Eda Maria [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/103076
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Resumo: |
Objetiva-se em problematizar as relações existentes entre a atuação da instituição policial e o papel desempenhado pelos meios de comunicação de massa nas sociedades contemporâneas, nas quais saber e poder estão intimamente associados. Buscando atingi-lo, analisamos os diferentes discursos sobre a instituição policial veiculados pelos jornais Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo, através dos quais procuramos penetrar no universo das representações sobre essa agência de controle social. A despeito das nuances discursivas detectadas entre os dois jornais, a violência destacou-se como elemento comum às diferentes representações encontradas sobre a polícia. Nesse sentido, ao atuar como sujeitos históricos, a Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo refletem em suas páginas a ambigüidade que caracteriza a instituição policial, a medida que reproduzem os interesses das elites empenhadas na utilização da polícia na defesa de seus interesses, mas também produzem uma mercadoria - o jornal - que precisa ser vendida a anunciantes e leitores. Simultaneamente, a grande imprensa também influenciou o próprio objeto representado, tanto direta quanto indiretamente, como procuramos mostrar ao abordar um momento específico da história da metrópole paulista, janeiro de 1983 a março de 1985, no qual o debate sobre a polícia foi particularmente intenso e tentativas de mudança foram planejadas, experimentadas, estimuladas, rejeitadas e, finalmente abandonadas. |