Implicações éticas da virada informacional na Filosofia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Moraes, João Antonio de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/91775
Resumo: O objetivo desta dissertação é analisar implicações éticas da “virada informacional na Filosofia”, com especial ênfase no problema da privacidade informacional. Este problema pode ser entendido como a dificuldade de se analisar a privacidade à luz da inserção de tecnologias informacionais na vida cotidiana. Para alcançar este objetivo, dividimos a dissertação em quatro capítulos. No primeiro, analisamos os pressupostos centrais da “virada informacional na Filosofia” (Adams, 2003), principalmente no que diz respeito à investigação mecânico-informacional da mente. Uma vez que tal virada também tem por base central o projeto de naturalização do significado, no segundo capítulo, desenvolvemos uma discussão acerca deste tópico. Entendemos que o desenrolar da “virada informacional na Filosofia” foi responsável pela constituição de um cenário informacional na Filosofia, o qual propiciou o surgimento da Filosofia da Informação e da Ética Informacional. Assim, no capítulo três, analisamos os pressupostos dessas novas áreas de estudo da Filosofia. É no contexto da Ética Informacional que o problema da privacidade informacional é investigado. No capítulo quatro, indicamos razões do porquê a privacidade se torna um problema no âmbito das tecnologias informacionais e propomos uma abordagem sistêmica para analisar a privacidade neste contexto. Julgamos que esta abordagem fornece um método de análise que possibilita a compreensão dos limites do que é considerado privado pelos indivíduos, mesmo em ambientes virtuais. Por fim, retomamos as hipóteses levantadas no decorrer da dissertação e apresentamos outros problemas presentes no escopo de estudo da privacidade no contexto informacional de modo a contribuir para a compreensão dos novos rumos da pesquisa filosófica na “Era da Informação”