O desenho como via de acesso a uma gramática da natureza

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Furquim, Melina Cesar [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/191396
Resumo: Esta dissertação pretende mostrar, à partir de uma pesquisa estética e discursiva, que o desenho é uma ferramenta possível para captar e acessar o mundo, e que ambos (desenho e mundo) se manifestam através de uma gramática. Considerando essa premissa, a pesquisa inicia-se com a demonstração da necessidade de dialogo entre as áreas do conhecimento, e da complementaridade entre a objetivade e subjetividade como formas de pensar. Afirmando assim, que cada especialidade acessa e descreve o mundo à partir de suas capacidades especificas e que a conexão entre todas essas potencialidades é capaz de nos guiar em direção à expansão do conhecimento e da consciência. Em seguida é apresentada uma pesquisa prática (visual) que utiliza a classificação e o desenho para isolar e perceber diferentes padrões dessa gramática. Por fim, a ação de desenhar e de perceber demonstra-se também como produtora de nova informação (Arte) que deve ser acrescentada à tal gramática, pois a natureza e o ser humano são vistos como integrantes (em oposição à dicotomia natureza x cultura) e que a linguagem do desenho produzida pelo ser humano durante a historia da nossa espécie, nossos símbolos, expressões, e registros, manifestam alguma força presente dentro e fora de nossos corpos, a qual materializa-se sob a forma de padrões de crescimento e organização. O objetivo último é demonstrar que a espécie humana é apenas mais uma das espécies pertencentes a uma rede extremamente complexa de agentes, em diferentes escalas, todos portadores de linguagem.