Diagnóstico de áreas de risco de erosão e conflito de uso dos solos na bacia do rio Uberaba

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Valle Junior, Renato Farias do [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/105297
Resumo: A expansão territorial do agronegócio, em especial o plantio de cana de açúcar e uso de pastagens degradadas, na bacia do rio Uberaba impacta a preservação dos recursos naturais, sendo que a ocorrência da erosão correlaciona-se diretamente com o uso e ocupação do solo. Este trabalho teve por objetivo identificar qualitativamente as áreas susceptíveis à erosão laminar na bacia do rio Uberaba, apoiado no modelo da Equação Universal de Perda de Solos (EUPS), e a partir do coeficiente morfométrico de rugosidade (RN) diagnosticar o uso potencial das terras, caracterizando áreas potenciais à degradação e conflito ambiental. A espacialização do potencial de erosão só foi possível a partir da estimativa da tolerância às perdas laminares para cada tipo de solo da bacia, e da profundidade dos solos, por entender que as perdas são mais significativas em solos mais rasos do que em solos muito profundos. Na análise dos resultados, verificou-se que 37,42% da área total da bacia do rio Uberaba (905,24 km2) sofre perdas de solos acima do limite de tolerância sendo, sendo 12,15% em solos profundos e 25,27% em muito profundos, e a espacialização deste evento, favorece a adoção de ações efetivas quanto à conservação dos solos da bacia. Na avaliação da classificação do uso potencial do solo, constatou-se que 47,12% das microbacias pertencentes à bacia do rio Uberaba apresenta-se apropriada para a pratica agrícola, enquanto 36,37% para pecuária, 11,86% para pecuária/reflorestamento e 1,40% para reflorestamento. De toda área da bacia, 17,07% (413,13 km2) encontra-se em conflito quanto ao uso e ocupação, necessitando de adequações que diminuam a degradação ambiental.