Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Pedrini, Silvia Cristina Barboza [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/100611
|
Resumo: |
A hanseníase é, ainda hoje, um problema global de saúde pública. O Brasil e a Índia são os países com maior prevalência da doença. A existência de tatus Dasypus novemcinctus naturalmente infectados por Mycobacterium leprae foi relatada nos Estados Unidos, México, Argentina e no Brasil, no Estado do Espírito Santo. Micobactérias potencialmente patogênicas e algumas ambientais já foram isoladas destes animais. A identificação do bacilo é dificultada, particularmente pela sua incapacidade de crescimento in vitro. Portanto, o uso de ferramentas moleculares representa uma alternativa mais rápida e sensível para diagnóstico de micobacterioses. Neste trabalho foram feitas baciloscopia, cultura e PCR com primers específicos para seqüências repetitivas de M. leprae, a partir de DNA extraído de amostras de fígado, baço, linfonodos e pele de 21 tatus D. novemcinctus, Euphractus sexcintus e Cabassous tatouay provenientes da região Centro-Oeste do Estado de SP, dos quais 17 eram provenientes do Banco de DNA do Laboratório de Biologia de Fungos do Departamento de Microbiologia e Imunologia - IBB. Para a padronização da metodologia foram utilizados hamsters experimentalmente infectados por M. avium e o modelo experimental para hanseníase (D. novemcinctus) do Biotério de Experimentação Animal do Instituto Lauro de Souza Lima, Bauru-SP. Com exceção de dois tatus, cujas amostras fezes foram positivas pela PCR, nenhum tatu selvagem apresentou infecção natural por micobactérias. Somente o tatu inoculado com biópsia de paciente virchowiano foi positivo, tanto na PCR, quanto no seqüenciamento genômico, que revelou 100% de identidade com o M. leprae. Os resultados preliminares deste estudo, com base na metodologia empregada, sugerem que existe um indicativo de que os tatus selvagens podem apresentar papel de reservatório de M. leprae na cadeia epidemiológica da doença, na região estudada. |