O léxico da Belle Époque na obra de João do Rio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Franco, Paulo César Borgi [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/93962
Resumo: O presente trabalho mostra o léxico da Belle Époque, período de grande influência sóciocultural francesa e inglesa no Brasil do final do século XIX e início do século XX, através do estudo dos estrangeirismos e dos empréstimos lingüísticos. Devido a essa influência, foram registradas unidades lexicais procedentes do francês e do inglês que se incorporaram ou originaram novas unidades ao acervo lexical português. Como procedimento de pesquisa, as unidades lexicais foram agrupadas em campos semânticos que abrangem seus significados e analisadas por meio de seus aspectos fonológicos, ortográficos, sintáticos e semânticos, além das definições apresentadas pelas obras lexicográficas. Para esta finalidade, utilizou-se como corpus da pesquisa, três obras de João do Rio, denominadas A Mulher e os Espelhos (1995), Rosário de Ilusão (1921) e Crônicas Efêmeras (2001). Como resultado da análise, chegou-se a um alto índice de empréstimos franceses com adaptação ortográfica e fonética e de estrangeirismos provenientes desse idioma e um nível médio de empréstimos ingleses. Percebe-se assim, que durante a Belle Époque, a França foi o país que mais exerceu influência no Brasil conquanto que a língua inglesa já demonstrava, à época, sinais de sua crescente dominação mundial.