Círculos de diálogos restaurativos na educação pós-pandêmica: a comunicação não-violenta na promoção da convivência

• Ano de defesa: 2024
• Autor(a) principal: Rodrigues, Cibele Cristina Gonçalves
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
• Palavras-chave em Português: Educação dialógica.; Comunicação não-violenta; Convivência; Escola
• Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/254437; http://lattes.cnpq.br/7123792861826095; https://orcid.org/0009-0000-2076-2596

A pandemia de COVID-19 impactou o mundo, fazendo-o paralisar e a humanidade se viu obrigada a repensar uma nova maneira de (sobre) viver: o confinamento. Diante de uma situação inesperada, o isolamento necessário intensificou a utilização das tecnologias digitais como ferramentas imprescindíveis da comunicação. Imersos nessa realidade, os sistemas de ensino, abruptamente, se organizaram para a efetivação da garantia fundamental à educação, centrada na continuidade do direito de aprender. No entanto, nem todos os estudantes tiveram acesso à internet e, assim, a pandemia revelou a fragilidade humana em muitos aspectos evidenciando, dolorosamente, a desigualdade social, e a evasão (digital) escolar. Verificados os conflitos advindos deste trágico acontecimento histórico, os quais produziram impactos nas relações humanas, uma mudança de postura pedagógica alinhada a procedimentos pedagógicos inovadores torna-se emergencial. Frente ao desafio pós-pandêmico, a fim de apresentar ações articuladoras e proposições existentes como atenuantes desse processo, a educação tem papel singular para propiciar caminhos através dos quais possibilitem uma educação mais humanizadora. Tendo o caráter de pesquisa-ação, investigou-se no presente trabalho os processos dialógicos, utilizando a Comunicação Não-Violenta (CNV), por meio da perspectiva dos Círculos de Diálogos Restaurativos, com alunos do 5.º ano. Os principais resultados apresentaram progresso nos temas analisados, promovendo atitudes mais conscientes e empáticas na resolução de conflitos, instrumentalizados pela CNV, desenvolvendo de forma considerável a capacidade dialógica para a convivência. Por fim, as oficinas realizadas se revelaram eficazes na construção de um ambiente que promove a possibilidade de expressar observações, sentimentos, necessidades e, assim, se expressar de maneira autêntica e construtiva.