Avaliação da produção de uvas finas para mesa na região noroeste do Estado de São Paulo: questões técnicas, ambientais e econômicas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Smarsi, Ronny Clayton [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/98731
Resumo: As perdas de áreas com uvas finas, decorrentes de altos custos de implantação e produção, entre outros, reforçam a importância de uma boa gestão que os produtores devem exercer na busca por resultados econômicos positivos. Com essa perspectiva, esta pesquisa teve por objetivo estimar custos e lucratividades e realizar análise de investimentos na produção de uvas finas na região noroeste do Estado de São Paulo. Os dados foram realizados a partir de entrevistas junto a 25 produtores de uvas finas. Foram estimados os custos de implantação e de produção, os indicadores de lucratividade e de investimentos. O investimento necessário para implantação de um hectare de uva fina Redimeire no sistema latada foi de R$ 67.391,90 e para a cultivar Benitaka apresentou R$ 67.004,00, valores bem similares apesar de serem produtores diferentes. Os custos operacionais totais de produção por hectare da cultivar Redimeire e Benitaka foi de R$ 33.766,74 e R$34.638,67, respectivamente. A produção na região em estudo ocorre no período de entressafra das demais regiões produtoras (junho a novembro), permitindo que os produtores obtenham maiores valores nas negociações da fruta. Apesar do alto investimento na viticultura no EDR de Jales, nos últimos anos vem apresentando resultados econômicos satisfatórios; os índices de lucratividade foram de 63% e 58% para as cultivares Redimeire e Benitaka, respectivamente; o maior lucro operacional foi obtido pela cultivar Redimeire R$ 56.633,26 e pela Benitaka de R$ 48.761,75. Os resultados foram altamente satisfatórios para as cultivares Redimeire e Benitaka. Os resultados obtidos na pesquisa pode não contribuir para diminuição dos custos de produção, sem perdas na qualidade da fruta e aumento na produtividade sendo relevantes para tornar as unidades produtivas mais competitivas e economicamente viáveis