Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Bacchim Neto, Fernando Antonio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/190996
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Resumo: |
A Radiologia Intervencionista (RI) é a área da medicina que proporciona as maiores exposições ocupacionais. Os valores de dose aos quais os intervencionistas são expostos são difíceis de padronizar. Nesta pesquisa apresentamos uma avaliação completa das exposições ocupacionais e determinamos a eficiência de distintos métodos de dosimetria pessoal utilizados na RI. Essa pesquisa foi abordada em 2 etapas, conforme descrito a seguir: A primeira etapa se baseou em caracterizar as exposições ocupacionais em diferentes modalidades de procedimentos de RI vascular para duas categorias de profissionais e estimar o número de procedimentos anuais que cada profissional pode realizar sem exceder os limites de dose. Foi avaliada a exposição ocupacional, através de dosimetria termoluminescente, em diferentes partes do corpo (cristalino, tireoide, tórax, abdômen, pés e mãos) de duas categorias de intervencionistas (principais e assistentes) em três modalidades diferentes de procedimentos de RI vascular. As maiores doses equivalentes foram encontradas para as mão de ambos os profissionais, podendo chegar a aproximadamente 9 mSv em um único procedimento. Algumas regiões dos profissionais em alguns procedimentos podem receber, durante o ano, níveis de doses perigosamente perto dos limites anuais. Dosímetros posicionados no tórax podem subestimar as doses para outras regiões do corpo, especialmente abdômen, extremidades e cristalinos. Na segunda etapa foram avaliadas as eficiências de 6 diferentes metodologias de dosimetria pessoal empregadas internacionalmente para estimar a dose efetiva recebida por profissionais intervencionistas. E, com base nessa análise, determinar as características de cada metodologia. Um dos métodos de dosimetria pessoal recomendados pela legislação brasileira se mostrou o mais conservador, superestimando, em média, a dose efetiva em dos profissionais em até 200%, atingindo valores máximos próximos de 400%. O método mais preciso foi o utilizado na América do Norte. Este método não superestimou a dose efetiva dos profissionais mais do que alguns por cento e seu desvio padrão em relação à dose efetiva de referência foram os mais baixos. Com base nesses resultados, a escolha de metodologias que empregam, pelo menos, dois dosímetros, um por baixo e por cima de aventais protetores é recomendada. Além disso, em algumas situações onde a dose nas mãos pode ser alta, dosímetros adicionais para esta região também são recomendados. |