Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Caioni, Sheila |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/181377
|
Resumo: |
Os baixos teores de fósforo (P) das áreas cultivadas nas regiões de Cerrado no Brasil, aliado aos processos de degradação a que os solos tropicais estão expostos, muitas vezes devido ao manejo inadequado, são duas das principais causas da redução de produtividade agrícola destes solos. Aliado a isto, alguns produtores utilizam-se de técnicas não convencionais e muitas vezes contraditórias à pesquisa científica, sendo uma delas a utilização no Sistema Plantio Direto (SPD) da adubação fosfatada a lanço no SPD, o que pode limitar o aproveitamento deste nutriente no solo pelas plantas. Esta condição ainda pode se agravar no caso de sistemas consorciados, com objetivo de geração de palhada para manutenção do SPD. Dessa forma, objetivou-se avaliar duas formas de adubação fosfatada no cultivo de milho solteiro ou consorciado, em área com SPD já instalado. E posteriormente verificar o efeito residual do P na cultura da soja em sucessão. A pesquisa foi conduzida nas safras 2014/15 e 2015/16, na fazenda experimental pertencente à Universidade Estadual Paulista (UNESP), localizada no município de Selvíria – MS. Para tanto, foi instalado o experimento de milho em delineamento de blocos casualizados em esquema fatorial 2x2x4, sendo dois sistemas de cultivo do milho (milho solteiro ou consorciado com Urochloa ruziziensis), dois modos de aplicação do adubo fosfatado (à lanço ou no sulco de semeadura) e quatro doses de P2O5 (0, 60, 90 e 120 kg ha-1), com quatro repetições, totalizando 64 parcelas. O experimento foi instalado no milho segunda safra no início de 2014, após a colheita foi semeada a cultura da soja sem aplicação de nenhum fertilizante fosfatado, com o intuito de avaliar o efeito residual do cultivo do milho. No início de 2015 realizou-se a colheita da soja e posteriormente a implantação do segundo experimento com milho segunda safra, repetindo as mesmas doses e configurações do ano anterior. Com a colheita do milho, a soja foi semeada novamente sobre a área, sendo colhida no primeiro semestre de 2016. Na cultura do milho foram avaliadas as variáveis estande final de plantas, altura de planta e de inserção da espiga, número de grãos por fileira e de fileiras por espiga, peso e comprimento da espiga, massa de 100 grãos e produtividade de grãos. Para os tratamentos com a forrageira U. ruziziensis foram avaliadas a produção de fitomassa e o acúmulo de P na fitomassa. Na soja avaliou-se o estande final de plantas, altura de planta e de inserção da primeira vagem, número de ramos e de vagens por planta, teores de fósforo e fitato nas sementes, massa de 100 grãos e produtividade de grãos. As doses de P aumentaram linearmente a produtividade do milho, e quando a adubação fosfatada foi realizada no sulco de semeadura, não ocorreu redução da produtividade mesmo em cultivo consorciado com U. ruziziensis. Porém, quando a aplicação de P2O5 foi realizada a lanço, a produtividade foi maior no milho solteiro. Na soja também houve aumento linear da produtividade de acordo com as doses de P2O5, ficando evidente o efeito residual. Entretanto, este efeito foi maior para a adubação fosfatada no sulco, elevando o teor de P nas sementes de soja e aumentando linearmente o teor de fitato e a produtividade de grãos. |