Infância e diversidade: um estudo sobre significações de gênero no brincar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Gomes, Renata Fernanda Fernandes [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/97650
Resumo: A presente pesquisa buscou investigar o convívio das crianças, mediado pela atividade lúdica, segundo a ótica infantil. Para além da postura adultocêntrica, até aqui priorizada; meu objetivo consistiu em analisar a construção social da masculinidade e da feminilidade a partir das significações e sentidos atribuídos por elas à categoria de gênero durante as relações que estabeleciam com seus pares ao brincar. Assim, para compreender como meninas e meninos vivem, pensam e representam o gênero em suas vivências lúdicas me reportei a conceitos da história, da sociologia, da antropologia e, especialmente, da psicologia sócio-histórica para definir criança, infância e brincar; e, para a compreensão do gênero como categoria analítica recorri às teorias feministas que se fundamentam na perspectiva pós-estruturalista. A transgressão de fronteiras disciplinares foi necessária para abranger a complexidade da articulação dos fenômenos estudados. Desta forma, refleti sobre o processo de constituição da subjetividade das crianças - especialmente quanto às identidades de gênero - em suas interações sociais em um contexto institucional, discutindo os limites e possibilidades da brincadeira, do lúdico, da fantasia, da imaginação, da diversidade e da cultura infantil. Escolhi como método de pesquisa qualitativa a abordagem etnográfica por me permitir considerar a experiência infantil a partir da própria perspectiva da criança, concebendo-a como ser social que produz e se apropria da cultura.