Métodos de debicagem: desenvolvimento e desempenho produtivo de poedeiras leves e semipesadas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Vieira Filho, Javer Alves [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/138964
Resumo: Objetivou-se comparar os efeitos da debicagem por lâmina quente ao tratamento de bico por radiação infravermelha sobre indicadores produtivos e níveis plasmáticos de corticosterona para linhagens de poedeiras. Durante a fase de cria, 720 aves foram distribuídas em um delineamento inteiramente ao acaso em esquema fatorial 2 x 3 (duas metodologias de debicagem x três linhagens), totalizando seis tratamentos com seis repetições de 20 aves. O tratamento por radiação infravermelha foi realizado ao primeiro dia no incubatório a 2 mm da narina, a debicagem com lâmina quente foi realizada aos sete dias com o corte a 4 mm da narina. Para a fase de recria foram selecionadas 672 aves, e assim, os tratamentos anteriores foram desdobrados em 12, com oito repetições de sete aves. Os tratamentos foram distribuídos em esquema fatorial 2 x 3 x 2 (duas metodologias de debicagem na cria x três linhagens x com ou sem debicagem às dez semanas de idade, com o corte realizado à 7 mm da narina). No período de 18 à 63 semanas de idade, 672 aves foram distribuídas em um delineamento inteiramente ao acaso, com esquema fatorial 2 x 3 x 2 (primeira debicagem por meio de radiação infravermelha ou por lâmina quente x linhagens Lohmann LSL, Hy line W-36 e Lohmann Brown x com ou sem debicagem às dez semanas de idade, com corte e cauterização a 7 mm da narina), perfazendo 12 tratamentos com seis repetições cada. Durante a fase de cria observou-se que as aves tratadas por radiação infravermelha tiveram menor consumo acumulado e maior comprimento de bico ao final da cria. Na fase de recria a realização da debicagem às dez semanas acarretou em menor consumo acumulado e menor peso corporal, porém melhor conversão alimentar quando comparadas as aves não tratadas às dez semanas. A debicagem às dez semanas de idade não alterou os níveis plasmáticos de corticosterona nas três semanas posteriores ao procedimento. O tratamento de bico por radiação infravermelha proporcionou os mesmos resultados produtivos e de qualidade de casca quando comparado ao método convencional de debicagem por lâmina quente. Para as três linhagens testadas a realização de apenas uma debicagem não comprometeu o desempenho produtivo e qualidade dos ovos, não resultou em incidência de canibalismo, porém resultou em piora de 8 % na viabilidade às 63 semanas de idade.